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Santander Brasil: rentabilidade tem leve queda, mas lucro supera projeções

Santander Brasil registra lucro líquido de R$ 3,861 bilhões no primeiro trimestre de 2025, superando expectativas de analistas. Apesar do crescimento anual, o ROAE apresentou queda, refletindo a busca por estabilidade em meio a desafios econômicos.

O Santander Brasil (SANB11) abriu a temporada de balanços trimestrais dos grandes bancos brasileiros, reportando um lucro líquido de R$ 3,861 bilhões no primeiro trimestre de 2025, superando a expectativa de R$ 3,804 bilhões do mercado.

O resultado aponta um crescimento de 27,8% em 12 meses, mas uma leve alta de 0,2% em comparação ao trimestre anterior.

O ROAE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio) caiu para 17,4%, sua primeira baixa em quatro trimestres, com retração de 0,2 p.p. frente ao anterior, mas melhora de 3,3 p.p. em 12 meses.

A administração do banco, liderada pelo CEO Mario Leão, garantiu a continuidade da estratégia com resultados estáveis em lucro e rentabilidade.

O margem financeira bruta cresceu 7,7% em 12 meses, totalizando R$ 15,92 bilhões, mas recuou 0,4% em comparação ao trimestre anterior.

A margem financeira com o mercado caiu 51,1% no trimestre e 70,9% na comparação anual, totalizando R$ 97 milhões.

As receitas com comissões cresceram 5,1% em 12 meses, mas caíram 6,9% trimestre a trimestre, alcançando R$ 5,14 bilhões.

As despesas do banco somaram R$ 6,57 bilhões, um aumento de 4,4% em relação ao ano anterior, influenciadas principalmente pelo acordo coletivo 2024 e gastos em tecnologia.

A carteira de crédito foi de R$ 682,3 bilhões, com ganho de 4,3% em 12 meses, mas leve recuo de 0,1% na comparação anual.

Os índices de inadimplência acima de 90 dias ficaram em 3,3%, praticamente estável, enquanto a inadimplência de 15 a 90 dias atingiu 5,6%, com aumento de 0,4 p.p. no trimestre.

O nível de provisões para devedores duvidosos subiu para R$ 6,390 bilhões, um aumento de 7,7% em três meses.

As units do Santander Brasil acumulam alta de 19,58% em 2025, em comparação a 12,46% do Ibovespa no mesmo período.

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