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Santander aumenta lucro no 1º tri, mas segura crédito. CEO vê macro “complicado”

Santander Brasil registra lucro de R$ 3,9 bilhões no primeiro trimestre de 2024, mas enfrenta desafios na qualidade de crédito. Apesar do crescimento nas margens, a deterioração na carteira de crédito e a inadimplência em pessoas físicas levantam preocupações.

Resultados do Santander Brasil no 1º trimestre:

O banco lucrou R$ 3,9 bilhões, alta de 27,8% em relação a 2024 e 5% acima do consenso.

O ROE diminuiu de 17,6% para 17,4% no trimestre, mas aumentou em relação ao 14,1% do ano anterior.

A análise do Citi considera o resultado misto, com controle de custos, mas evidenciando deterioração na qualidade dos ativos e crescimento lento dos empréstimos.

Ações em baixa: Ações do Santander caíam 0,2% aproximadamente às 11h30.

O CEO Mario Leão falou sobre a meta de um ROE de cerca de 20% no médio prazo, enfatizando crescimento sem sacrificar rentabilidade.

A carteira de crédito ampliada cresceu 4,3% em 12 meses, mas a inadimplência de 15 a 90 dias subiu de 4,8% para 5,6%.

O CFO Gustavo Alejo atribui a alta em pessoas físicas a atrasos sazonais, especialmente no financiamento imobiliário.

O surgimento de novos empréstimos problemáticos (NPL) aumentou 18% no trimestre. Leão afirma que o cenário atual é mais desafiador, mas não uma crise de crédito.

A deterioração foi observada em subportfólios, como PMEs e agronegócio. O banco buscará crescer em linhas com garantias, como veículos e consignados.

Resultados globais: O Santander reportou um lucro de 3,4 bilhões de euros, aumento de 19% comparado ao ano anterior, principalmente da operação de varejo na Espanha.

O ROE global foi de 15,8%, com guidance de 16,5% para o ano.

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