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Saneamento: Por que o Brasil caminha para descumprir a meta de universalização

Brasil enfrenta desafios significativos para alcançar a universalização do saneamento até 2033, com dúvidas sobre a vontade política e estrutural dos estados. O relatório do UBS BB destaca que a implementação do Marco Legal ainda está sujeita a fragilidades institucionais e a falta de confiança entre investidores e o setor público.

Relatório do UBS BB revela que o Brasil deve descumprir a promessa de universalizar o acesso à água e esgoto até 2033.

A conclusão foi gerada após evento do banco com empresas, reguladores e investidores.

Segundo Giuliano Ajeje, analista de utilities do UBS BB, é "quase certo" que estados do Norte e Nordeste não alcançarão a meta.

A estrutura política permanece frágil e há falta de vontade política para a implementação do Marco Legal do Saneamento.

Exemplo positivo: Rio de Janeiro viu suas praias próprias para banho após vontade política para mudanças.

As concessões estão aquém do esperado, especialmente na formação de blocos regionais de municípios, essencial para investimentos.

  • A criação de blocos enfrenta travas políticas.
  • O sucesso das concessões depende mais da confiança das empresas no setor público.
  • Proposta legislativa pode permitir a suspensão do serviço por inadimplência do setor público.

O UBS BB destaca o risco da tarifa social, que aumentou substancialmente no Rio Grande do Norte, trazendo desafios financeiros.

Apesar dos desafios, a Sabesp planeja universalizar sua área até 2029 e estruturará novos blocos para 2033.

A análise final sugere que investidores ainda têm preocupações equivocadas sobre a alavancagem das empresas de saneamento, um setor que exige altos investimentos:

  • Reforma tributária pode elevar tarifas em mais de 18%.
  • A regulação no setor é instável e enfrenta desafios estruturais.
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