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Sanções que Estados Unidos podem impor ao Brasil não se limitam ao tarifaço; entenda as medidas

As sanções dos EUA podem trazer consequências severas para empresas brasileiras, além do aumento de tarifas comerciais. A falta de aviso e mecanismos de defesa legal agrava ainda mais a vulnerabilidade de setores como a aviação e o agronegócio.

Sanções dos EUA ao Brasil podem ter consequências severas para empresas brasileiras além do tarifaço de 50% anunciado por Donald Trump.

O advogado José Andrés Lopes da Costa, especialista em Direito Tributário Internacional, alerta que empresas estão vulneráveis a medidas unilaterais dos EUA, que incluem barragens alfandegárias, e que podem ser impostas sem aviso.

Órgãos como o BIS e a OFAC têm autoridade para implementar sanções severas, já aplicadas a países como Rússia, Venezuela, Cuba e Irã, abrangendo até empresas fora dos EUA que operam com dólar ou tecnologia americana.

Efeitos das sanções podem incluir:

  • Bloqueio de pagamentos
  • Suspensão de contratos
  • Perda de fornecedores ou clientes
  • Aumento de custo de capital
  • Multas administrativas

Empresas frequentemente descobrem restrições apenas através de bancos ou parceiros que interrompem contratos. A defesa legal contra essas decisões é quase inexistente, segundo Costa.

Empresas como a Embraer podem sofrer impactos significativos, pois dependem de materiais e tecnologias americanas, que podem ser bloqueadas sem prévio aviso.

No agronegócio, os riscos também são altos, uma vez que a infraestrutura tecnológica e os contratos de exportação frequentemente envolvem controles e pagamentos em dólar, expostas às diretrizes dos EUA.

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