Sanções americanas que podem agora atingir Moraes vêm de longe, são amplas e muito perigosas
O governo americano amplia sanções para combater a censura e defensores de interesses nacionais, refletindo uma estratégia que se intensificou sob Trump. As ações visam não apenas indivíduos, mas também abordam disputas em relação ao controle da informação e da regulação digital global.
Sanções americanas são anunciadas contra quem for considerado “cúmplice de censura a americanos”, indo além da figura de Alexandre de Moraes.
Essas sanções têm componentes ideológicos que se intensificaram com Trump, porém têm raízes no governo Obama. O foco é atacar financeiramente adversários, defendendo interesses nacionais.
Os EUA utilizam sua centralidade no sistema digital e financeiro como uma poderosa ferramenta de controle, evoluindo de um combate ao terrorismo pós-11 de setembro para sancionar países como Rússia, Irã e China.
O discurso do vice-presidente americano em Munique evidenciou a percepção de que elites tecnocráticas estão censurando grupos políticos opostos nas democracias liberais.
Esses fatores, somados a uma disputa entre big techs e autoridades regulatórias, criam uma “tempestade perfeita”. O inquérito das fake news de Alexandre de Moraes se alinha à visão do atual governo americano.
No contexto do deputado Eduardo Bolsonaro, o governo brasileiro optou por respostas institucionais em um cenário político caótico, onde saídas “jurídicas” e “políticas” tornam-se imprevisíveis com a influência de Trump.
Prepare-se para o impacto.