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Sanção dos EUA contra STF afrontaria soberania do Brasil, diz Conselho de Direitos Humanos

CNDH critica possíveis sanções dos EUA contra Alexandre de Moraes e defende a soberania do Brasil. Em investigação, Eduardo Bolsonaro é acusado de incitar o governo americano contra o STF.

Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) criticou possíveis sanções dos EUA contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, considerando uma grave afronta à soberania do Brasil.

Em audiência, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, mencionou que o governo de Donald Trump estuda essas medidas, citando uma suposta perseguição judicial no Brasil.

O CNDH afirmou que tais ações das autoridades dos EUA representam uma tentativa de pressão política e buscam proteger interesses privados ligados a um golpe de Estado.

O órgão pediu que as autoridades dos EUA suspendam as análises para sanções contra Moraes, ressaltando a necessidade de respeitar a soberania brasileira.

Motivo da investigação: O ministro Moraes abriu inquérito, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), para apurar a participação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro na articulação para promover sanções contra o STF.

Eduardo Bolsonaro é investigado por crimes de coação e obstrução de investigação. Ele declarou ser uma medida "injusta e desesperada".

Após seu pai se tornar réu por envolvimento em um golpe, Eduardo se mudou para os EUA, onde critica a suposta perseguição. O STF também convocou o ex-presidente Jair Bolsonaro para depor.

Diplomatas brasileiros serão ouvidos no decorrer das investigações.

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