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Sanção de Trump a Moraes é criticada por 60% das publicações nas redes sociais, diz Quaest

Reação nas redes sociais evidencia descontentamento com sanções de Trump. Postagens contrárias representam 60% das menções analisadas pelo instituto Quaest.

Aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes do STF provocou forte reação negativa no Brasil.

Cerca de 60% das publicações, segundo o instituto Quaest, reprovavam as sanções impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

  • 28% das menções foram favoráveis a Trump
  • 12% das postagens tinham teor neutro

O governo dos EUA sinalizou desde maio sobre a aplicação da lei, formalizada em 30 de setembro. No mesmo dia, Trump impôs tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.

A Quaest analisou 1,6 milhão de menções entre 28 e 30 de setembro, coletando dados de 11 plataformas como Facebook, Instagram, X, YouTube e WhatsApp.

O maior número de postagens ocorreu logo após o anúncio da aplicação da lei, com mensagens negativas destacando que Trump desrespeitou a soberania brasileira para proteger Jair Bolsonaro.

As justificativas das sanções estão ligadas a decisões de Moraes contra plataformas digitais e ao processo penal em que Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado.

Publicações elogiando Trump vieram de influenciadores e parlamentares bolsonaristas, que consideram as sanções uma “perseguição política” de Moraes.

A média foi de 18 mil menções por hora, superando eventos como a disputa sobre justiça tributária e o inquérito da tentativa de golpe de Estado. No entanto, a repercussão foi menor que a operação da Polícia Federal contra Bolsonaro, que gerou 72 mil menções por hora.

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