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‘Saímos da UTI e voltamos a crescer’: como a Tenda prevê multiplicar de tamanho

Tenda registra lucro líquido de R$ 106,4 milhões em 2024, marcando recuperação após três anos de prejuízos. Para 2025, a construtora espera quase quadruplicar o resultado, impulsionada pelo foco no programa Minha Casa, Minha Vida.

CEO da Tenda, Rodrigo Osmo, compara a situação atual da empresa a um tratamento médico exitoso, afirmando que "saímos da UTI" e agora estamos "super saudáveis e focados no crescimento".

A Tenda, construtora voltada ao público de baixa renda, sofreu com a alta da inflação pós-pandemia, culminando em três anos de prejuízo. Em 2024, a empresa voltou a lucrar, registrando R$ 106,4 milhões.

Osmo destacou a inflação alta entre 2021 e 2022, que impactou custos e expectativas de vendas. Para 2025, a Tenda projeta um lucro de R$ 360 a R$ 400 milhões, representando um crescimento significativo.

Com foco no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), a Tenda está posicionada no faixa 1, atendendo famílias com renda de até R$ 2.640. Essa prioridade da agenda governamental trouxe benefícios tributários, reduzindo a alíquota do REGIME ESPECIAL DE TRIBUTAÇÃO.

Osmo também comentou sobre o novo faixa 4 do MCMV, mas informou que a Tenda não atuará nesse patamar de renda por enquanto.

A startup Alea, de casas pré-fabricadas, espera seu primeiro lucro em 2025, com projeções de até R$ 20 milhões. O mercado de casas representa 70% do setor, com a Tenda buscando capturar essa demanda.

Recentemente, a Alea recebeu um investimento de R$ 80 milhões, avaliando-a em R$ 1,17 bilhão, refletindo forte potencial de crescimento para a Tenda.

No primeiro trimestre de 2025, os lançamentos da Tenda somaram R$ 920,9 milhões, indicando um aumento significativo nas vendas e ações da empresa subindo cerca de 20% no ano.

Entre analistas da Bloomberg, a maioria recomenda a compra das ações da Tenda, reforçando a recuperação da empresa.

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