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Saiba quem são os 8 deputados do PT que não ajudaram o Planalto no IOF

O posicionamento dos deputados do PT, somado ao apoio de outros partidos ao veto, demonstra um fortalecimento da oposição ao governo. A proposta para revogar o aumento do IOF poderá ser debatida em breve, enquanto o Executivo busca alternativas para ajustar suas estratégias fiscais.

Oito deputados do PT se abstiveram na votação da urgência para derrubar o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), aprovado em 16 de junho de 2025, por 346 votos a 97.

O decreto que gerou a controvérsia era a principal estratégia do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), para aumentar a arrecadação e equilibrar as contas públicas de 2025.

Embora os 8 votos do PT não tenham mudado o resultado, possuem peso simbólico. A votação do mérito para revogar o IOF pode ocorrer a qualquer momento, mas o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que não será nesta semana.

Partidos como PV, PC do B, Psol e Rede também orientaram voto contra a urgência. A bancada do Governo foi liberada, enquanto União Brasil, PP, PSD e PDT votaram a favor.

A urgência foi aprovada após o Executivo publicar uma MP que aumenta impostos e apenas revoga parte do IOF, causando insatisfação no Congresso. O Executivo propõe tributações sobre investimentos atualmente isentos.

A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, tentaram reverter a situação, mas os congressistas se mantiveram firmes.

Os deputados pretendiam unir outros PDLs ao texto aprovado para barrar o aumento integral do IOF.

Durante o recesso informal do Congresso, que ocorrerá na próxima semana devido às festividades de São João, o Executivo terá tempo para articular uma reação, enquanto Haddad retornará após suas férias.

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