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Saiba quem é o general que assumiu a autoria de plano para matar Moraes, Lula e Alckmin

General da reserva confessa liderança em plano golpista e diz se arrepender de suas ações. Mário Fernandes admite ter criado o "Plano Punhal Verde e Amarelo", que previa ataques a autoridades, mas garante que não o compartilhou com ninguém.

Mário Fernandes, general da reserva e ex-secretário-executivo da Presidência no governo Jair Bolsonaro, é réu em um caso de golpe e líder de um plano que previa o sequestro ou homicídio de autoridades, incluindo o ministro Alexandre de Moraes e o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Em interrogatório na Primeira Turma do STF, realizado em 24 de outubro, Fernandes admitiu ser o autor do Plano Punhal Verde e Amarelo. Ele declarou: “Hoje eu me arrependo disso, era apenas um pensamento de um militar, que não foi compartilhado com ninguém”.

Durante seu tempo no governo Bolsonaro, ele chefiou a Secretaria-Geral da Presidência interinamente e foi assessor do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Fernandes, promovido a general de brigada em 2016, passou para a reserva em 2020. Ele também comandou as Operações Especiais entre 2018 e 2020.

A Procuradoria-Geral da República detalhou que ele coordenou ações de monitoramento e neutralização violenta de autoridades públicas em conjunto com Marcelo Costa Câmara. O plano, previsto para ser executado em dezembro de 2022, incluiu as autoridades citadas anteriormente.

Desde 19 de novembro de 2022, Fernandes está preso preventivamente, após incitar ações antidemocráticas. Ele afirmou que leu o plano impresso e depois o rasgou, ressaltando que não o compartilhou com ninguém.

Com informações do Estadão Conteúdo

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