Saiba quais são as prioridades do pacote de socorro para ajudar exportadores prejudicados pelo tarifaço de Trump

Medidas do governo Lula visam apoiar exportadores afetados pelo tarifaço de Donald Trump.

Prioridade será para setores de bens perecíveis, como peixes e frutas, além de pequenas empresas.

O plano inclui um cronograma de 30, 60 e 90 dias para socorrer as empresas que não podem esperar. Alguns produtos, como café, carnes e sucos, podem passar por prazos maiores.

Apesar das tentativas de diálogo com o governo americano, as portas permanecem fechadas; o governo brasileiro teme que a tarifa de 50% entre em vigor a partir de 1º de agosto.

Para os produtos perecíveis, o governo considera subsidiar pescadores para permitir vendas a preços acessíveis. Um exemplo é o atum do Ceará, com 55% destinado aos EUA.

Um plano de crédito será apresentado ao presidente Lula, com custos estimados semelhantes ao auxílio ao Rio Grande do Sul após enchentes, alcançando R$ 6 bilhões.

O Fundo de Garantidor de Operações (FGO) terá regras diferenciadas para pequenos exportadores, que têm mais dificuldades de conseguir crédito.

Além disso, o governo busca apoio de outros países e setores americanos afetados. O vice-presidente Geraldo Alckmin lidera as negociações, mas ressalva as dificuldades de aproximação com o governo dos EUA.

Propostas de medidas incluem a redução da jornada de trabalho e concessão de crédito imobiliário. A prioridade é a redução ou eliminação das tarifas.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) conduzirá uma missão empresarial aos EUA para sensibilizar sobre os prejuízos do tarifaço, sem intermediar negociações diretas.

O setor de eletroeletrônicos também solicita apoio, incluindo linha de crédito emergencial e suspensão de tributos sobre insumos exportados. O BNDES está preparado para ajudar as empresas afetadas.