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Saiba quais são as fintechs brasileiras candidatas a IPO - quando e se a janela reabrir

Com o mercado brasileiro a caminho de uma seca recorde em IPOs, sinais de recuperação começam a aparecer com a antecipação de taxas de juros em queda. Fintechs como PicPay e Cloudwalk estão entre as principais candidatas a liderar o retorno das ofertas públicas.

Mercado Brasileiro de IPOs: Seca de 4 Anos

Desde dezembro de 2021, nenhuma empresa brasileira realizou IPO, com a última sendo o Nubank. Isso indica que o Brasil enfrenta uma seca recorde de quatro anos.

Perspectivas otimistas começam a surgir, com a possibilidade de redução da Selic em breve, criando uma potencial janela para novas ofertas.

Empresas em destaque para serem as pioneiras incluem:

  • Aegea (saneamento)
  • Compass (distribuidora de gás)
  • Votorantim Cimentos
  • Cantu (varejista de pneus)

O setor de tecnologia também mostra sinais de recuperação, especialmente para fintechs. Durante a Brazilian Week em Nova York, CEOs de fintechs se reuniram com investidores.

Nome em evidência é o PicPay, com mais de 60 milhões de contas. O CEO informou que o IPO está nos planos, mas depende do cenário de mercado.

A Cloudwalk, dona das maquininhas InfinitePay, também considera um IPO, possivelmente fora do Brasil, mas não é uma prioridade atual.

Outras fintechs na lista de potenciais IPOs incluem:

  • Agibank: Avaliado em R$ 9,3 bilhões, recebeu aporte de R$ 400 milhões.
  • Neon: Atingiu o “breakeven” com 32 milhões de clientes, considera o IPO um passo natural.
  • Creditas: Prejuízo ajustado em 2024 foi menor que o ano anterior, com lucro bruto de R$ 889 milhões.
  • Ebanx: Protocolou pedido sigiloso de IPO em 2021, atualmente suspenso.

Fintechs como QI Tech, Dock e OpenCo também estão em consideração, enquanto o C6 Bank avalia não realizar IPO.

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