Saiba quais são as fintechs brasileiras candidatas a IPO - quando e se janela reabrir

Mercado de IPOs no Brasil enfrenta seca recorde

Desde dezembro de 2021, o Brasil não realiza uma oferta pública de ações (IPO). A última foi do Nubank na Bolsa de Nova York e B3.

Com a expectativa de que o ciclo de alta da Selic esteja próximo do fim, surgem sinais de que novas ofertas podem ocorrer em breve. Empresas como Aegea, Compass, Votorantim Cimentos e Cantu são mencionadas como possíveis candidatas.

Recentemente, durante a Brazilian Week em Nova York, CEOs de fintechs brasileiras, como PicPay, Cloudwalk, Agibank e Neon, se reuniram com investidores, apontando um cenário otimista para o setor.

Augusto Urmeneta, do Bank of America, indicou uma rotação nas techs latinas, que ficaram atrativas após quedas de valor, e um possível crescimento para o segmento até 2026.

PicPay, que tem 60 milhões de contas, está se preparando para um IPO, porém seu CEO, Eduardo Chedid, afirmou que aguardarão uma janela de mercado favorável.

A Cloudwalk, que possui maquininhas InfinitePay, relatou crescimento robusto, mas não tem planos imediatos para um IPO.

Outras fintechs na lista, como Agibank e Neon, também estão se preparando para um eventual IPO. O Agibank contratou o Goldman Sachs para explorar opções de venda, enquanto o Neon atingiu o "breakeven" e considera o IPO um passo natural no crescimento.

Entre as candidatas a IPO estão também Creditas e Ebanx, com a primeira reportando uma melhora significativa em seus resultados e a segunda tendo um pedido de IPO em 2021 que foi suspenso.

O futuro das fintechs

O mercado está observando QI Tech, Dock e OpenCo, mas a possibilidade de IPOs no C6 foi descartada pelo CEO, Marcelo Kalim, que prefere manter a empresa como capital fechado.