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Saiba o que acontece com quem é obrigado a declarar Imposto de Renda, mas não entregou

Contribuintes que não declararem o Imposto de Renda após o prazo estipulado enfrentam multas e sanções, incluindo a irregularidade no CPF. Eventuais investigações por sonegação fiscal podem levar a consequências legais mais severas.

Multa e sanções para quem não declara o Imposto de Renda

Quem não entregar a declaração do Imposto de Renda até sexta-feira (30) enfrentará uma multa da Receita Federal. Se a situação persistir, o CPF poderá ficar pendente de regularização.

A Receita pode classificar o CPF como irregular, embora isso geralmente ocorra no segundo semestre. O supervisor nacional do Imposto de Renda, José Carlos Fonseca, destacou que essa mudança de status pode ocorrer entre agosto e novembro.

Com o CPF irregular, os contribuintes enfrentam impedimentos em diversas situações, como:

  • Abertura de empresas
  • Parcelamento de dívidas com o fisco
  • Participação em concursos públicos e programas assistenciais

A Febraban afirma que, embora não exista regulamentação específica, bancos podem exigir CPF regular para serviços como abertura de conta e concessão de crédito.

Após a entrega da declaração, o CPF será regularizado. Entretanto, quem declarar após o prazo terá uma multa mínima de R$ 165,74, que pode chegar a 20% do imposto devido.

A ausência da declaração não é crime isoladamente, mas pode levar à investigação se indicativos de sonegação fiscal forem encontrados.

Se constatada a sonegação, o caso pode ser encaminhado ao Ministério Público Federal, acarretando multas severas e possível detenção.

Vale destacar que a Receita não pode bloquear contas bancárias; sua função é cobrar impostos e, em caso de não pagamento, seguir pelo Judiciário.

Pessoas que não declararem e estiverem obrigadas poderão ter o nome inscrito no Cadin, o que impede a obtenção de créditos públicos e incentivos fiscais.

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