Saiba de onde viria os R$ 35,2 bilhões do pacote do petróleo
Lula se reúne com ministros para discutir aumento de arrecadação federal de R$ 35 bilhões. Medidas envolvem antecipação de pagamentos e aumento de custos em concessões do setor de óleo e gás.
Reunião no Palácio do Planalto: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em 2 de junho de 2025, para discutir medidas que podem incrementar a arrecadação federal em até R$ 35 bilhões para 2025 e 2026, com foco no setor de óleo e gás.
Participantes: Presentes na reunião estavam o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.
Objetivo: Aumentar a arrecadação para aliviar o caixa do governo, que congelou R$ 30 bilhões recentemente e é pressionado a reverter o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
- 2025: Total estimado de arrecadação - R$ 20,25 bilhões.
- 2026: Total estimado de arrecadação - R$ 15 bilhões.
Total em 2025 e 2026: R$ 35,25 bilhões.
A ANP divulgou sua agenda regulatória para 2025-2026 em 30 de maio, enquanto o aumento do IOF foi anunciado em 22 de maio. O ministro Haddad havia inicialmente negado que a medida estivesse em discussão.
Reações: O aumento gerou críticas do setor empresarial e financeiro. O ex-diretor do Banco Central, Tony Volpon, o chamou de “controle cambial”. Haddad retirou parte do decreto rapidamente e falou sobre corrigir a rota em uma entrevista.
Congresso: A reação legislativa foi negativa, com prazos estabelecidos por Hugo Motta e Davi Alcolumbre para que o governo apresentasse alternativas ao aumento do IOF. O Congresso não derrubou um decreto presidencial em 25 anos.
Próximos passos: Em 2 de junho, Haddad afirmou que ele, Lula, Motta e Alcolumbre vão discutir a questão do IOF antes da viagem de Lula à França.