Saiba como foi o 1º dia de depoimentos do ‘núcleo crucial’ do suposto golpe, e como reagiram petistas e apoiadores de Bolsonaro
Interrogatório de Mauro Cid levanta polêmica e revela detalhes sobre minuta de golpe. Depoimentos seguem com os demais réus, enquanto reações políticas agitam as redes sociais.
Início do Interrogatório no Caso do Golpe de Estado
Na segunda-feira (9), começou o interrogatório do ex-chefe do Executivo Jair Bolsonaro e outros sete réus, envolvidos na ação penal sobre uma tentativa de golpe de Estado.
O primeiro a depor foi Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, que fez um acordo de colaboração. Ele afirmou que a minuta do golpe não foi assinada, mas que Bolsonaro a leu e pediu mudanças.
As declarações de Cid geraram grande repercussão entre bolsonaristas. O deputado Gustavo Gayer afirmou que a pergunta de Luiz Fux no STF "prova a inocência de Bolsonaro".
O PT mobilizou sua militância para acompanhar o interrogatório, com mensagens incentivando a participação nas redes sociais. O deputado Rogério Correia disseminou um vídeo sobre o evento, enquanto Lindbergh Farias afirmou que "Bolsonaro queria golpe".
Cid mencionou que a minuta inicialmente previa prisões de várias autoridades, mas Bolsonaro “enxugou” o documento, mantendo apenas a prisão de Alexandre de Moraes.
Após Cid, o interrogatório seguirá na ordem alfabética dos réus, incluindo Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Jair Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto.
*Com informações do Estadão Conteúdo