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Saiba como é distribuído o IRPF para Estados e cidades

Proposta do governo pode resultar em perdas significativas para Estados e municípios, afetando sua capacidade de arrecadação e gestão financeira. O impacto da isenção do IR para rendimentos até R$ 5.000 será debatido pelo Congresso nesta terça-feira.

Arrecadação da Receita Federal não vai apenas para a União; 50% são redistribuídos entre Estados, Distrito Federal e municípios.

Existem dois tipos de receitas:

  • Parte 1: Receita compartilhada entre todos os entes federativos, redistribuída pela Receita Federal.
  • Parte 2: Receita própria de Estados, Distrito Federal e municípios.

O presidente Lula deve apresentar um projeto de lei para isentar do IR quem ganha até R$ 5.000 mensais. Essa proposta terá impactos financeiros significativos nos Estados e municípios.

Com a isenção do IR, prefeitos e governadores enfrentarão um aumento de gastos, pois os salários dos funcionários públicos na faixa de renda beneficiada se elevarão.

O deputado Luiz Carlos Hauly destaca que a distribuição dos impostos é fundamental para a autonomia financeira dos entes subnacionais no Brasil. Alterações podem afetar suas operações e capacidade de gestão.

O governo federal promete compensar as perdas, mas o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não detalhou como se dará essa compensação. As estimativas de perdas variam:

  • R$ 35 bilhões inicialmente
  • R$ 25 bilhões posteriormente
  • R$ 27 bilhões na última atualização

As perdas potenciais incluem:

  • R$ 12,5 bilhões por menor retenção do IR na fonte
  • R$ 12,5 bilhões por menores repasses ao FPE e FPM

Total de perdas: R$ 25 bilhões por ano.

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