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Safra vê Ibovespa a 170 mil pontos em meados de 2026 com juro e risco-Brasil em queda

Banco Safra projeta que Ibovespa chegue a 170 mil pontos até 2026, impulsionado pela queda nas taxas de juros e melhoria na percepção de risco do Brasil. A expectativa de valorização é reforçada por lucros sólidos das empresas e aumento do fluxo de investimentos estrangeiros na Bolsa.

Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, pode atingir 170 mil pontos até meados de 2026, segundo estimativa do Banco Safra.

A projeção é baseada em:

  • Desaceleração da atividade econômica;
  • Queda nas taxas de juros futuras;
  • Percepção mais favorável do risco-Brasil.

Os analistas ajustaram a custo de capital de 15,30% para 14,80% e a estimativa de lucro por ação (LPA) para 19.774 pontos. Isso sustenta um novo patamar projetado para o Ibovespa em 12 meses.

No primeiro trimestre de 2025, os balanços das empresas mostraram resultados positivos. O Ibovespa valoriza cerca de 16% no ano, acompanhando o desempenho de bolsas emergentes.

A busca por diversificação de investimentos, devido a tensões comerciais entre China e Estados Unidos, favorece o Brasil. Desde 17 de abril, investidores estrangeiros aportaram mais de R$ 20 bilhões na Bolsa.

O relatório do Santander destaca que 17,8% dos títulos de ações americanos são de investidores estrangeiros, totalizando cerca de US$ 16,8 trilhões. O Brasil pode atrair cerca de US$ 26,5 bilhões em entradas de capital.

No dia 19, o Ibovespa superou 140 mil pontos. Apesar de queda de 1,11% em 21, o índice se aproxima de um bull market.

Os especialistas alertam que o Ibovespa ainda tem potencial de valorização de 24% em relação à média dos últimos dez anos. O crescimento nos lucros das empresas foi de cerca de 13% no 1T25.

Macroeconomicamente, a taxa básica de juros deve permanecer em 14,75%% até o terceiro trimestre. A expectativa é de 5,1%% de inflação e 1,7%% de crescimento do PIB para o próximo ano.

As recomendações de ações incluem: Cyrela (CYRE3), Vivara (VIVA3), Yduqs (YDUQ3) e Localiza (RENT3).

Contudo, a performance da Bolsa pode ser afetada por uma desaceleração econômica global e fatores internos, como fragilidade fiscal, instabilidade política e mudanças na política monetária dos EUA.

Outros pontos a considerar são alterações tributárias que possam impactar os lucros e conflitos geopolíticos que elevam a aversão ao risco.

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