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Safra tenta barrar perícia em caso de falência de agência de turismo

STJ decidirá sobre perícia em documentos que podem comprovar pagamentos do Banco Safra à Shangri-lá Viagens. A análise é crucial para esclarecer disputas que envolvem a falência da agência turística e a responsabilidade financeira de seus ex-sócios.

STJ julgará recurso do Banco Safra na próxima terça-feira, 17 de junho de 2025, sobre perícia no processo de falência da Shangri-lá Viagens e Turismo.

O banco já contestou a perícia, mas foi rejeitado em julgamento virtual. A nova decisão avaliará a autenticidade de documentos que supostamente provam pagamentos à agência antes da falência.

Em 2016, o Banco Safra alegou que documentos originais foram destruídos por uma enchente. A perícia da Shangri-lá visa verificar a veracidade dos documentos submetidos ao Judiciário do Rio de Janeiro.

A disputa é antiga, iniciada em 2005, quando o ex-sócio Roberto Bessi pediu a dissolução da empresa. Acusações de má gestão indicam que quase R$ 8 milhões teriam desaparecido durante sua administração. A falência foi decretada em 2012, afetando cerca de 1.000 clientes com pacotes de viagens.

A Justiça afirmou que o Banco Safra não repassou R$ 7,6 milhões à Shangri-lá. Laudos periciais mostraram que cheques nunca foram depositados. O banco deve restituir quase R$ 8 milhões; caso contrário, pode ter bens bloqueados.

Documentos essenciais foram perdidos. O Banco Safra alega que comprovantes de pagamento foram destruídos em uma enchente. A Justiça determinou a perícia sobre novos documentos apresentados pelo banco.

A defesa da Shangri-lá apoia a perícia para esclarecer responsabilidades pela falência. O Banco Safra não se manifestou até a publicação desta reportagem.

A defesa da Shangri-lá enfatiza a legitimidade da perícia, citando que o voto do ministro Humberto Martins no STJ é favorável à verificação das documentações. A decisão ocorrerá na terça-feira, 17 de junho de 2025.

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