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Sachsida diz que dúvida sobre urna não chamou sua atenção em reunião, e Guedes é dispensado de depor

Depoimento de ex-ministro revela pouco impacto das preocupações sobre urnas eletrônicas em reunião do governo Bolsonaro. Defesa de Anderson Torres desiste de ouvir outros ex-ministros convocados.

Depoimento de Adolfo Sachsida

O advogado Adolfo Sachsida, ex-ministro de Minas e Energia, foi ouvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira, 29.

Sachsida declarou que a desconfiança nas urnas eletrônicas mencionada em reunião ministerial do governo Jair Bolsonaro em julho de 2022 não o impressionou.

  • Foi convocado como testemunha pela defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, réu em ação por tentativa de golpe de Estado.
  • Outros ministros como Paulo Guedes e Célio Faria também foram convocados, mas a defesa desistiu de seus depoimentos.

Sachsida afirmou que o questionamento sobre as urnas eletrônicas é antigo e não era novidade, já que é uma preocupação de muitos brasileiros desde 2007.

A reunião incluiu um pedido de Bolsonaro para unir a Controladoria-Geral da União, Forças Armadas e Polícia Federal para “fiscalizar” as urnas.

O general Augusto Heleno sugeriu “montar um sistema para acompanhar os dois lados”, incluindo Lula. Ele enfatizou a urgência de ações antes das eleições, mencionando: “Se tiver que dar soco na mesa é antes das eleições.”

Além de Sachsida, outros dois depoimentos ocorreram, de Bruno Bianco e Wagner Rosário, em um intervalo de três dias consecutivos de audiências no STF.

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