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Sabesp avança em metas e afasta risco de multa no primeiro ano

Carlos Augusto Piani lidera a Sabesp em um ambicioso plano de universalização do saneamento básico, com resultados promissores em seu primeiro ano. A companhia já superou algumas metas e aumentou significativamente seus investimentos, sinalizando otimismo para o futuro.

Carlos Augusto Piani, faixa preta de judô e CEO da Sabesp, está à frente do plano de universalização do saneamento nacional. A companhia pode cumprir a primeira meta anual e evitar multas.

Desde a privatização, Sabesp adicionou:

  • 874 km em redes (567 de água e 307 de esgoto),
  • 1,32 milhão de pessoas com água tratada (111% da meta de 2025),
  • 1,37 milhão de pessoas na coleta de esgoto (86% da meta anual até junho).

Mais de 500 canteiros de obras estão ativos, com R$ 35 bilhões em projetos contratados. No primeiro semestre, os investimentos aumentaram em 137%, totalizando R$ 11 bilhões desde a privatização. O plano de universalização demandará mais de R$ 60 bilhões.

A companhia ajustou contratos e lançou um plano de demissão voluntária, focando em uma combinação de funcionários antigos e novos. Piani acredita que o progresso inicial reduz os riscos associados à capacidade de execução do plano.

A Sabesp pode considerar novas concessões, mas a probabilidade é menor neste ano. As ações da Sabesp estão se valorizando, com uma alta de 26% em 12 meses, superando o Ibovespa.

No primeiro trimestre, a receita operacional cresceu 8% (R$ 6,12 bilhões), e o lucro líquido aumentou 29% (R$ 1,48 bilhão). O balanço do segundo trimestre será divulgado em breve.

A desestatização antecipou a meta de universalização de 2033 para 2029, prometendo 99% de acesso à água potável e 90% ao esgoto. Piani define essa missão como a mais desafiadora do Brasil, com grande impacto social.

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