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S&P Global reafirma rating do Brasil em ‘BB’, com perspectiva estável

S&P mantém nota soberana do Brasil em ‘BB’ e perspectiva estável, destacando posição externa forte e necessidade de reformas fiscais. A agência ressalta que a rigidez orçamentária pode limitar avanços nas políticas fiscais até as eleições de 2026.

S&P Global Ratings reafirma a nota soberana de crédito do Brasil em ‘BB’ e mantém a perspectiva estável.

O país continua com dois níveis abaixo do grau de investimento no ranking da agência.

A decisão vem após a Moody's rebaixar sua perspectiva de ‘Ba1’ de positiva para estável.

De acordo com a S&P, a perspectiva estável se deve à expectativa de uma posição externa forte devido às exportações de commodities e ao real, como moeda “ativamente negociada”.

Porém, a agência prevê déficits fiscais elevados devido a gastos primários inflexíveis e custos altos com juros.

A S&P acredita que a estrutura institucional brasileira suportará políticas pragmáticas a longo prazo, mas mudanças significativas são difíceis por conta da complexidade da Constituição brasileira.

A S&P menciona progressos, como a reforma tributária, mas afirma que pouca ação foi feita para enfrentar a situação fiscal.

A falta de urgência em reduzir desequilíbrios fiscais elevou as expectativas de inflação e levou o Banco Central a aumentar a taxa Selic, resultando em uma política monetária restritiva.

Para 2025, a S&P projeta um crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), com desaceleração no investimento no segundo semestre.

Apesar das fragilidades fiscais, a posição externa forte do Brasil compensa as dificuldades, pois a maioria da dívida está em moeda local.

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