S&P 500 beira um novo recorde: nada segura a Bolsa americana?
S&P 500 se aproxima de máximas históricas impulsionado por fatores como resiliência do mercado de trabalho e expectativas de tarifas mais favoráveis. Apesar do otimismo, os investidores permanecem cautelosos diante de incertezas econômicas e geopolíticas.
O S&P 500 está próxima de seu recorde histórico após alta volatilidade, fechando a menos de 2% do pico de 6.144,15 pontos em fevereiro.
Depois de uma queda de quase 20% entre fevereiro e abril por incertezas em tarifas comerciais, a recuperação é impulsionada por fatores de curto e médio prazo.
Os investidores reavaliaram a possibilidade de tarifas mais razoáveis após recuos na política da Casa Branca e abertura de diálogos.
O mercado de trabalho americano permanece robusto, com um desemprego em 4,2% e vagas abertas em maio superando as expectativas.
A inteligência artificial é um tema promissor para investimentos, especialmente na Bolsa americana, que abriga grandes empresas do setor.
Max Kettner, do HSBC, recomenda que os investidores aproveitem quedas de ações para comprar, enquanto os riscos continuam presentes.
Questões sobre o desempenho da economia americana sem estímulos fiscais e a incerteza no cenário internacional levantam preocupações, com Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, prevendo uma possível deterioração econômica.
A alta do ouro reflete a desconfiança dos investidores, que buscam proteção em ativos reais. A troca de reservas em dólares por ouro por diversos bancos centrais também contribui para essa valorização, em meio à incerteza sobre o futuro dos EUA.