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Ruy Castro sobre o Rio de Janeiro na 2ª Guerra: 'Cartas eram censuradas, as famílias nem desconfiavam do que estava acontecendo no front'

Ruy Castro será homenageado na Bienal do Livro enquanto celebra a história do Rio de Janeiro em sua obra. Autor de "Trincheira Tropical", Castro explora o impacto da Segunda Guerra Mundial na vida carioca, revelando detalhes inéditos sobre o período.

Ruy Castro é o homenageado da Bienal do Livro deste ano, em celebração ao Rio de Janeiro como Capital Mundial do Livro.

Ao comentar sobre a homenagem, ele faz uma referência ao dramaturgo Nelson Rodrigues: "não caí das nuvens, eu quase caí do terceiro andar".

Castro, jornalista e imortal da Academia Brasileira de Letras, tem uma obra vasta centrada no Rio, incluindo títulos sobre bossa nova e biografias de figuras icônicas.

Seu novo livro, Trincheira Tropical – A Segunda Guerra Mundial no Rio, explora a vida na cidade durante o conflito, revelando como a guerra afetou a vida cotidiana.

O autor dedicou seis anos à pesquisa do livro, abordando temas como:

  • O medo de bombardeios do Eixo nazista.
  • Blecautes e abrigo da população.
  • Impacto da guerra na economia, incluindo racionamento.
  • Relatos de pracinhas brasileiros censurados.

Castro afirma: "A história da participação da Segunda Guerra na vida do Rio é um assunto inédito".

A Bienal do Livro começa nesta sexta-feira, 13/6, e promete ser um dos maiores eventos já realizados, com uma infinidade de estandes e palestras.

Em sua entrevista, Castro também destacou a conexão profunda que tem com o Rio e a importância de documentar a história cultural da cidade, com uma abordagem única e apaixonada.

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