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Rússia toma vilarejos fronteiriços e avança em nova frente na Ucrânia

Forças russas avançam na região de Sumi, capturando vilarejos e estabelecendo uma zona de proteção ao longo da fronteira. Aumento das incursões e bombardeios aponta para uma possível nova ofensiva em grande escala.

Forças russas tomam vilarejos na região de Sumi

As forças russas capturaram quatro vilarejos na região de Sumi, no nordeste da Ucrânia, conforme relato de autoridades locais nesta terça-feira, 27. Essa ação ocorre após o presidente Putin ter ordenado o estabelecimento de uma zona de proteção ao longo da fronteira.

Sumi faz fronteira com a região russa de Kursk, onde uma incursão ucraniana previamente capturou território russo. Putin explicou que a criação de uma “zona de amortecimento” visa evitar novos ataques transfronteiriços.

A Rússia afirma ter tomado a vila de Belovodi e avançado até 100 km² em um semana. O governo de Sumi considera que a meta russa não é a conquista total da província, mas estabelecer uma área tampon entre o local e Kursk.

Embora os bombardeios russos tenham diminuído recententemente, a invasão continua sem sinais de parar. Desde as conversas diretas em maio, que resultaram apenas em uma troca de prisioneiros, não houve avanços significativos nas negociações de paz.

O enviado especial dos EUA para a Ucrânia, Keith Kellogg, mencionou que Putin não enviou um memorando prometido sobre um possível acordo de paz. O Kremlin também rejeitou o Vaticano como local para as negociações.

Reforços russos foram constatados na região, e a Ucrânia está tentando manter suas defesas. O ministro das Relações Exteriores da Turquia expressou a disposição de seu país em sediar futuras negociações.

Entre sexta-feira e domingo, a Rússia lançou cerca de 900 drones em ataques maciços, incluindo um recorde de 355 drones em uma só noite. O porta-voz do Kremlin respondeu a críticas sobre a intensidade dos ataques.

Analistas alertam sobre a possibilidade de uma nova grande ofensiva russa no próximo mês, com a concentração de forças em Sumi e Kharkiv. A situação permanece tensa, com Kiev em alerta máximo.

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