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Rússia sobe o tom e diz que vai defender petroleiros no Báltico

Rússia promete ação firme para proteger rotas comerciais no Báltico após intensificação das sanções da União Europeia. A situação se agrava com a crescente tensão entre Moscou e países da Otan, especialmente em relação à frota fantasma e atividades suspeitas na região.

Conflito no Mar Báltico se intensifica

Um dia após a União Europeia ampliar suas sanções contra navios que transportam petróleo e derivados russos, Moscou declarou que tomará todas as medidas necessárias para proteger suas rotas comerciais no mar Báltico.

Na quarta (21), a Marinha da Polônia afastou um navio ligado à Rússia, que fazia manobras suspeitas perto de um cabo submarino que transporta energia para a Suécia. O premiê polonês, Donald Tusk, informou sobre a intervenção em uma rede social.

  • Frota fantasma: Navios que transportam produtos russos sob bandeiras de países neutros.
  • Aumenta a preocupação sobre consequências para o Brasil, já que 60% do diesel do país é de origem russa.

O episódio reflete uma escalada vinculada a suspeitas de sabotagem russa contra cabos submarinos e as sanções da UE. Recentemente, a Rússia violou o espaço aéreo da Estônia e deteve um navio grego.

O porta-voz de Vladimir Putin, Dmitri Peskov, destacou que o país usará "todos os meios necessários" para proteger suas rotas comerciais, especialmente no Báltico, que é crítico para Moscou.

Desde a invasão da Ucrânia, a Rússia enfrenta desafios no Báltico, como a destruição de gasodutos e a adoção da Finlândia e da Suécia na OTAN. A região é cada vez mais monitorada devido a atividades suspeitas de navios.

Recentemente, houve interceptações aéreas constantes, aumentando o risco de confrontos. Neste contexto, a pressão no Báltico se intensifica enquanto os parceiros europeus da OTAN adotam uma postura mais agressiva em relação à Rússia.

Além disso, a guerra continua com ataques em Moscou e na Ucrânia. Dois aeroportos em Moscou foram fechados após ataques com drones, enquanto a Defesa russa reportou avanços na região de Pokrovsk, vital na resistência ucraniana.

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