Rússia se oferece para mediar negociações entre Israel e Irã e reforça interesse em receber excedente de urânio iraniano
Moscou reafirma sua intenção de mediar o conflito entre Israel e Irã, destacando a relevância de sua proposta para armazenamento de urânio. Kremlin alerta que a escalada militar complica ainda mais a busca por uma solução pacífica.
A Rússia reafirma sua disposição para atuar como mediadora no conflito entre Israel e Irã. A proposta anterior de armazenar urânio iraniano permanece vigente, conforme declarou o Kremlin em 15 de outubro.
O Irã defende seu direito à energia nuclear pacífica, mas seu rápido avanço no enriquecimento de urânio preocupa o Ocidente, que teme o desenvolvimento de armas nucleares.
A proposta russa visa receber urânio enriquecido do Irã, convertendo-o em combustível para reatores civis, como uma possível solução para a crise. Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a proposta continua "relevante", mas as hostilidades complicam a situação.
O presidente dos EUA, Donald Trump, expressou otimismo sobre a paz, mencionando a possibilidade de assistência do líder russo, Vladimir Putin.
Peskov reiterou que a Rússia está disposta a mediar, mas enfatizou que é crucial lidar com as causas do conflito, alertando que os ataques militares intensificam a crise.
"A situação está se agravando de maneira séria, o que não favorece a resolução", afirmou Peskov.