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Rússia pressiona Ucrânia por reconhecimento de anexações e renúncia à Otan

Rússia apresenta exigências para resolução do conflito com a Ucrânia em memorando com condições rigorosas. Entre as demandas estão o reconhecimento da soberania russa na Crimeia e a limitação das forças armadas ucranianas.

A Rússia exige da Ucrânia o reconhecimento da anexação da Crimeia e quatro regiões, além da renúncia ao ingresso na Otan, conforme documento divulgado.

A delegação russa pediu que Kiev limite o número de tropas em suas Forças Armadas durante negociações em Istambul.

No memorando, os principais parâmetros incluem:

  • Reconhecimento "internacional e legal" da soberania russa sobre a Crimeia e regiões de Donetsk, Luhansk, Zaporizhia e Kherson.
  • Ucrânia deve permanecer neutra, sem "atividades militares estrangeiras" ou infraestrutura militar de terceiros.
  • Confirmação do status da Ucrânia como país não nuclear.
  • Limitação do Exército ucraniano em número e armamento, dissolução de formações nacionalistas.
  • Garantia de direitos da população russa e russófona, com reconhecimento da língua russa como oficial.
  • Proibição de glorificação do nazismo e dissolução de partidos nacionalistas.

As medidas propostas incluem:

  • Levantamento de sanções econômicas entre Rússia e Ucrânia.
  • Resolução de problemas relacionados à reunificação de famílias.
  • Levantamento de restrições à Igreja Ortodoxa Ucraniana vinculada ao Patriarcado de Moscou.

A solução final envolveria "restabelecimento gradual das relações" diplomáticas e econômicas.

O negociador-chefe russo, Vladimir Medinsky, destacou que o memorando contém propostas para um acordo final e um possível cessar-fogo.

Durante a reunião, as partes concordaram em trocar prisioneiros de guerra com menos de 25 anos e prisioneiros gravemente feridos.

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