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Rússia liberta bailarina condenada em 2024 por doar US$ 51 à Ucrânia

Cidadã russo-americana é libertada após ser condenada por alta traição, em troca de prisioneiro com os EUA. O acordo ocorreu em meio a tensões nas relações entre Rússia e Ocidente.

Rússia liberta cidadã russo-americana Ksenia Karelina, sentenciada a 12 anos por alta traição.

A troca ocorreu em Abu Dhabi e foi confirmada pelo advogado de Karelina, Mikhail Muchailov. Ela havia sido acusada de enviar US$ 51,80 a uma ONG que atua na Ucrânia.

O chefe da CIA, John Ratcliffe, informou que Karelina entrou em contato com sua família e já estava a caminho dos EUA. Em troca, a Rússia recebeu Artur Petrov, russo-alemão preso nos EUA por contrabando.

Karelina, bailarina de 34 anos, foi presa em fevereiro de 2024 em Ekaterimburgo, enquanto visitava parentes. Inicialmente acusada de desacato, foi condenada após agentes do FSB encontrarem uma doação feita por ela a uma ONG americana.

A decisão do tribunal foi influenciada por um decreto de Vladimir Putin que endureceu as penas para traição, aumentando a máxima para prisão perpétua.

Este caso ocorreu após uma troca histórica entre Rússia e Ocidente, que incluiu 24 prisioneiros, a maior desde o fim da Guerra Fria. Desde então, várias trocas têm ocorrido, envolvendo cidadãos americanos e russos.

Atualmente, há 20 americanos detidos na Rússia, segundo defensores dos direitos humanos, que criticam o Kremlin por usar prisioneiros como ferramentas de troca.

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