Rússia lança ataque aéreo contra Ucrânia e mata ao menos 13 pessoas após troca de prisioneiros

Trocas de ataques aéreos entre Rússia e Ucrânia ocorreram na madrugada de sábado, com centenas de drones lançados em ofensivas que duraram horas.

Os ataques se deram enquanto ambos os lados trocavam prisioneiros, um lembrete da tensão persistente. Pelo menos 13 ucranianos foram mortos, enquanto 307 detidos de cada lado foram entregues.

Os ataques aéreos russos miraram principalmente Kiev, com o uso de 250 drones Shahed e 14 mísseis balísticos. A Força Aérea Ucraniana interceptou a maioria, mas 18 pessoas ficaram feridas. O ataque foi classificado como o “mais massivo” contra a capital até agora.

O presidente Volodymyr Zelensky comentou que a culpa pela guerra recai sobre Moscou e criticou a recusa da Rússia em aceitar um cessar-fogo temporário. O Ministério da Defesa russo alegou ter atacado alvos militares na Ucrânia e anunciou o controle da vila de Loknya.

A troca de prisioneiros foi a mais significativa desde fevereiro de 2022, com 390 indivíduos envolvidos inicialmente, e expectativa de atingir mil no total.

As partes se reuniram em Istambul para as negociações, onde Zelensky desafiou Putin a discutir um cessar-fogo. A Rússia, segundo o vice-ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, respondeu com ataques a civis em vez de um “memorando de paz”.

Durante a noite, a Rússia também afirmou ter repelido 94 drones ucranianos. Os ataques indicam um ciclo crescente de ofensivas aéreas, com ambos os lados aprimorando suas capacidades de drones.

Analistas notaram que as forças russas estão avançando no leste da Ucrânia, enquanto a Rússia insiste que qualquer cessar-fogo exige a retirada ucraniana de territórios anexados em 2022, algo inaceitável para Kiev.

Trump mencionou que negociações de cessar-fogo começariam rapidamente, mas Zelensky disse que Putin só deseja ganhar tempo para prosseguir com a guerra. Zelensky alertou sobre sanções mais severas caso a Rússia continue com exigências “irreais”.