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Rússia faz maior ataque com drones sobre Ucrânia desde início da guerra

O bombardeio russo com drones e mísseis intensifica a escalada do conflito na Ucrânia, resultando em perdas significativas para as forças ucranianas. Enquanto isso, a Ucrânia realiza um ataque estratégico em território russo e se prepara para negociações de paz na Turquia.

Rússia lança 472 drones sobre a Ucrânia neste domingo (1), o maior número desde o início da invasão. Além disso, sete mísseis também foram disparados, conforme divulgado pela Força Aérea Ucraniana.

Pelo menos 12 soldados ucranianos morreram e mais de 60 ficaram feridos em um ataque de mísseis a uma unidade de treinamento.

A Ucrânia, por sua vez, destruiu mais de 40 aviões russos em um ataque de drones, que levou mais de um ano e meio para ser planejado, sob supervisão do presidente Volodymyr Zelensky.

Os ataques ocorrem na véspera de negociações diretas de paz entre Moscou e Kiev, agendadas para segunda-feira, 2, na Turquia. Zelensky afirmou: "Estamos fazendo tudo para proteger nossa independência".

Autoridades ucranianas pediram um memorando ao Kremlin sobre o fim da guerra antes da reunião; Moscou prometeu compartilhar durante as negociações.

A unidade de treinamento atacada fica a 1.000 quilômetros da linha de frente, onde a Ucrânia enfrenta escassez de pessoal e toma precauções contra aglomerações de tropas.

“Ações que levem à morte ou ferimentos de militares serão responsabilizadas”, afirmaram as Forças Terrestres da Ucrânia.

Os ataques ucranianos alcançaram a região de Irkutsk, a 4.500 quilômetros de Moscou, sem causar vítimas. Outras ações foram relatadas em Ryazan e Murmansk.

O Ministério da Defesa da Rússia anunciou o controle da vila de Oleksiivka na região de Sumy, onde autoridades ucranianas ordenaram evacuações obrigatórias em 11 assentamentos. O exército russo foca em ofensivas em regiões como Pokrovsk e Toretsk.

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