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Rússia e Ucrânia fazem a maior troca de prisioneiros da guerra

Troca de prisioneiros trouxe esperança em meio ao conflito, enquanto um cessar-fogo temporário é anunciado por Putin. Negociações para um acordo permanente enfrentam desafios, com alerta de ataques em território ucraniano.

A Rússia e a Ucrânia realizaram neste sábado (19.abr.2025) a maior troca de prisioneiros desde o início da guerra, com mais de 240 militares de cada país libertados em operação mediada pelos Emirados Árabes Unidos.

O Ministério da Defesa russo comunicou que 246 militares foram repatriados do território de Kiev, enquanto 246 soldados ucranianos foram liberados. Além disso, como "gesto de boa vontade", 31 prisioneiros feridos da Ucrânia foram entregues em troca de 15 soldados russos que necessitavam de cuidados médicos.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que “277 guerreiros ucranianos retornaram para casa” e que, até agora, 4.552 pessoas, entre combatentes e civis, foram trazidas de volta ao país.

Putin também anunciou um cessar-fogo temporário com a Ucrânia devido ao feriado da Páscoa, que começou às 12h (horário de Brasília) e deve terminar às 18h de domingo (20.abr). No entanto, Zelensky relatou "alertas de ataque aéreo" na Ucrânia, considerando a trégua uma "tentativa de Putin de brincar com vidas humanas".

A Ucrânia e a Rússia estão tentando negociar um cessar-fogo permanente com a mediação do governo dos EUA, mas as discussões têm avançado lentamente. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, alertou que o presidente Donald Trump pode abandonar os esforços se não houver progresso nas próximas semanas.

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