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Rússia e Ucrânia concordam em trocar todos os seus prisioneiros e devolver um total de 12 mil corpos

Rússia e Ucrânia avançam em negociações para troca de prisioneiros e corpos de soldados, em meio a escalada de ataques aéreos. Proposta de cessar-fogo parcial da Rússia é contrabalançada pela insistência da Ucrânia por uma trégua total e incondicional.

Rússia e Ucrânia alcançaram um acordo em Istambul, no dia 2 de outubro, para a troca de prisioneiros de guerra gravemente feridos, menores de 25 anos e 6 mil corpos de soldados de cada lado, informou o negociador-chefe ucraniano.

Essa decisão ocorreu após os maiores ataques aéreos entre os países, resultando em 40 aviões russos abatidos pela Ucrânia e na morte de 12 soldados ucranianos.

O ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov, destacou: "Concordamos em trocar todos os prisioneiros gravemente feridos e doentes, incluindo jovens soldados".

A Rússia propôs um cessar-fogo parcial de "2 a 3 dias" em algumas áreas, enquanto a Ucrânia demanda uma trégua total. O negociador russo, Vladimir Madinsky, afirmou a intenção de permitir a coleta de corpos dos soldados.

As negociações ocorrem sob pressão do presidente americano, Donald Trump, que deseja o fim do conflito. O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, se ofereceu para mediar um encontro entre os líderes dos países envolvidos.

O progresso das negociações é incerto, com a Ucrânia expressando preocupações sobre a apresentação de termos não escritos. Zelensky reiterou a necessidade de um cessar-fogo e a libertação de prisioneiros.

Os combates se intensificaram, com a Rússia lançando uma nova ofensiva e a Ucrânia respondendo com ataques aéreos em bases russas, incluindo um ataque denominado "Teia de Aranha", causando danos significativos.

A primeira rodada de negociações em Istambul terminou com acusações mútuas de ameaças e provocações. A Ucrânia continua a buscar um cessar-fogo antes de um acordo de paz mais amplo, enquanto a Rússia deseja tratar das "causas raízes" da guerra.

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