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Rússia e Ucrânia concluem maior troca de prisioneiros desde início da guerra

Troca de prisioneiros é considerada um marco nas relações entre Rússia e Ucrânia, embora a situação de conflito continue crítica. Enquanto isso, ataques aéreos russos intensificam a violência, complicando esforços de paz.

Rússia e Ucrânia realizaram a troca de 1.000 prisioneiros cada, em um evento histórico desde o início da guerra, segundo o Ministério da Defesa russo e o presidente Volodymyr Zelenskiy.

A troca, que durou três dias e começou na sexta-feira, envolveu principalmente prisioneiros de guerra e 120 civis de cada lado. No domingo, ambos trocaram 303 prisioneiros.

Zelenskiy destacou: “Hoje, combatentes de nossas Forças Armadas estão voltando para casa”, por meio do Telegram.

Esta ação é um dos poucos avanços concretos em direção à paz desde as primeiras negociações diretas entre Rússia e Ucrânia em maio, que não resultaram em um acordo de cessar-fogo.

Ucrânia, Estados Unidos e aliados ocidentais pediram uma interrupção de 30 dias nos combates para facilitar negociações de paz.

O conflito já causou centenas de milhares de feridos e mortos, tanto entre soldados quanto civis. Dezenas de milhares de civis ucranianos perderam a vida devido aos ataques russos.

Na sexta-feira, o Ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, afirmou que após a troca, Moscou estava pronta para apresentar uma proposta de acordo de paz a longo prazo.

No entanto, forças russas realizaram um ataque aéreo, lançando 367 drones e mísseis sobre cidades ucranianas, incluindo Kiev, resultando em pelo menos 12 mortes e numerosos feridos.

O Ministério da Defesa da Rússia informou que suas defesas aéreas interceptaram ou destruíram 95 drones ucranianos em quatro horas.

O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, confirmou a interceptação de 12 drones ucranianos que se dirigiam à capital.

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