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Rússia diz que mantém ‘compromisso’ com a paz após ataques que deixaram 25 mortos na Ucrânia

Aumento da violência resulta em mais uma tragédia humanitária na Ucrânia, com vítimas civis em ataques aéreos russos. Autoridades ucranianas denunciam crimes de guerra enquanto Moscou nega ataques a alvos civis.

Ataques russos na Ucrânia mataram pelo menos 25 civis em 29 de outubro, incluindo uma mulher grávida de 23 anos, e mais de dez prisioneiros. Cerca de 50 pessoas ficaram feridas.

Os bombardeios ocorreram após o presidente dos EUA, Donald Trump, estabelecer um prazo de “10 ou 12 dias” para a Rússia encerrar a invasão, sob a ameaça de sanções.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, chamou um ataque russo a uma colônia penal na região de Zaporizhzhia de “deliberado e intencional”. Ele afirmou que os russos sabiam que estavam atacando civis.

O Kremlin, por sua vez, negou atacar alvos civis, afirmando que os ataques se concentravam em “infraestruturas militares”. Imagens da colônia penal mostram destruição, mas não há risco de fuga de detentos.

Na região, houve oito ataques aéreos, com um deles resultando na morte de 16 pessoas na penitenciária. Um alto funcionário ucraniano informou que, no momento do ataque, havia 274 detentos e 30 funcionários, todos ucranianos.

O comissário ucraniano de direitos humanos, Dmytro Lubinets, denunciou a “flagrante violação do direito humanitário internacional”.

A Força Aérea Ucraniana interceptou 32 dos 39 mísseis e drones lançados pela Rússia nesta terça. Ataques em Kharkiv deixaram seis mortos e outros três na região de Dnipropetrovsk.

Na Rússia, um cidadão foi morto por um drone ucraniano na região de Rostov. O Kremlin reafirmou seu “compromisso com um processo de paz” e que “preservará seus interesses”.

Moscou exige que Kiev ceda quatro regiões e desista de aderir à Otan. As últimas negociações diretas terminaram em um acordo limitado de troca de prisioneiros e corpos. O Kremlin expressou preocupação com a “desaceleração” nas relações com os Estados Unidos.

Com informações da AFP

Publicado por Fernando Dias

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