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Rússia ataca Ucrânia com número recorde de 472 drones, afirma força aérea ucraniana

Ucrânia enfrenta o maior ataque com drones russos desde o início da guerra, enquanto se prepara para novas negociações de paz. O comandante das forças terrestres ucranianas renuncia após tragédia que resultou em mortes de soldados em um ataque.

A Ucrânia relatou neste domingo (01) um ataque de 472 drones russos durante a noite, o maior número desde o início do conflito. O ataque ocorreu às vésperas de novas negociações entre Kiev e Moscou em Istambul.

A Força Aérea ucraniana informou que, além dos drones, a Rússia lançou sete mísseis, dos quais 385 foram neutralizados. Este é o maior ataque realizado desde a invasão em fevereiro de 2022.

O comandante das forças terrestres ucranianas, Mykhailo Drapaty, renunciou neste domingo, sentindo “responsabilidade” pela morte de 12 soldados em um ataque russo a um campo de treinamento. Ele declarou que sua decisão foi motivada por um senso pessoal de responsabilidade.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que uma delegação ucraniana, liderada pelo ministro da Defesa Rustem Umerov, estará em Istambul na segunda-feira para as negociações. Zelensky afirmou que as prioridades da Ucrânia incluem:

  • Cessar-fogo completo e incondicional
  • Retorno dos prisioneiros
  • Recuperação de crianças sequestradas

Na última quarta-feira, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, informou que o país completou um memorando de paz e propôs novas negociações diretas. A delegação russa já está a caminho de Istambul.

A pressão dos Estados Unidos tem acelerado os esforços diplomáticos. Em 16 de maio, as duas partes se reuniram em Istambul, resultando em uma troca significativa de prisioneiros. Zelensky acusou Moscou de sabotagem nas negociações ao não aceitar o memorando com condições para um acordo de paz.

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