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Rússia admite possibilidade de paz com a Ucrânia, mas mantém exigências territoriais

Kremlin reafirma a intenção de alcançar um acordo pacífico com a Ucrânia, mas mantém suas exigências e prioridades estratégicas. A pressão internacional aumenta, com os EUA estabelecendo um prazo para um cessar-fogo ou enfrentando sanções.

A Rússia está aberta à paz com a Ucrânia, mas atingir seus objetivos é prioridade, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, no último domingo, 20.

A declaração segue a imposição de um prazo de 50 dias pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para que Moscou aceite um cessar-fogo ou enfrente sanções mais duras.

Peskov e autoridades russas negam as acusações de que as negociações de paz estão travadas, enquanto intensificam os ataques a cidades ucranianas.

“O presidente Putin deseja um acordo pacífico o mais rápido possível, mas é um processo longo” declarou Peskov. A Rússia quer que a Ucrânia se retire das quatro regiões anexadas ilegalmente e abandone a tentativa de ingresso na OTAN, exigências que foram rejeitadas.

Trump, por sua vez, ameaçou a Rússia com aumento de tarifas e anunciou o envio de armamentos dos EUA à Ucrânia após frustrações com as negociações de paz.

As conversas em Istambul em maio resultaram em algumas trocas de prisioneiros, mas sem avanços significativos.

A administração Trump espera que os aliados europeus adquiram “milhões de dólares” em equipamentos militares dos EUA para transferir à Ucrânia, focando em sistemas de defesa aérea Patriot.

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