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Rússia acusa Kiev de crimes de guerra na ocupação de Kursk

Rússia acusa Ucrânia de crimes de guerra em nova apresentação à Corte Internacional. Civis relatam destruição e saques sistemáticos em áreas anteriormente ocupadas por tropas ucranianas na região de Kursk.

Oito meses de ocupação militar na região de Kursk foram marcados por destruição, assassinatos de civis e crimes de guerra, com acusações direcionadas, desta vez, a Kiev. Em teleconferência, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia apresentou sua versão da invasão de Volodimir Zelenski, identificando-a como a primeira incursão militar no país de Putin desde a Segunda Guerra Mundial.

As forças de Kiev se retiraram em março, sendo expulsas completamente em 26 de abril. A ocupação chegou a uma extensão equivalente ao município do Rio. A Rússia compilou dados e relatos para sustentar suas alegações, utilizando evidências fotográficas e depoimentos de sobreviventes.

A Rússia enfrenta uma investigação por crimes de guerra na Corte Internacional de Justiça, e Putin foi alvo de um pedido de prisão pela remoção de crianças de áreas ocupadas. Apesar de negar as acusações, Kiev afirmou que os russos “estavam provando do próprio veneno”.

Civis relatam saques sistemáticos em regiões ocupadas. Nikolai Ivanovitch descreveu a destruição em Sudja, enquanto Elena Ivanova expressou seu desespero ao voltar para casa e encontrar ruínas. Moscou reporta 6.800 civis mortos devido à operação, enquanto a ONU estima mais de 13 mil civis mortos na Ucrânia, reconhecendo subnotificação.

Mais de 500 casos criminais foram abertos contra prisioneiros em Kursk, abrangendo desde mortes até estupefação. O embaixador russo Rodion Mirochnik mencionou a continuidade dos ataques, incluindo um recente descarrilamento de trem que resultou em sete mortes civis.

Mirochnik, conhecido por sua postura política, insinuou que a invasão foi provocada por Kamala Harris, associando-a a Zelenski em fotos. Criticou, ainda, o apoio ocidental a Kiev, sugerindo uma ligação com a invasão nazi da União Soviética em 1941. A sua análise foi concluída com a observação de que Zelenski trocou a possibilidade de barganha por uma contraofensiva em Sumi.

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