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Rumble e Trump Media acusam Moraes de censura e retaliação

Rumble e Trump Media contestam ordem do STF que visa remover conteúdos de comentarista brasileiro. As empresas alegam ilegalidade da determinação, citando retaliação política e violação da legislação dos EUA.

Rumble e Trump Media pedem à Justiça dos EUA que declare ilegal a decisão do STF, Alexandre de Moraes, que exige a remoção de conteúdos do comentarista Rodrigo Constantino.

A ordem foi emitida em 11 de julho de 2025, dois dias após Trump enviar uma carta a Lula, que resultou em tarifas de 50% ao Brasil. As empresas argumentam que a medida pode ser uma retaliação.

Na petição, afirmam que a decisão é inexequível nos EUA, pois visa um discurso político feito por um cidadão americano, impossibilitando ao Rumble cumprir essa ordem sob pena de violar a legislação americana.

Moraes determinou que o Rumble bloqueasse a conta de Constantino, que está inativa desde dezembro de 2023, e fornecesse dados pessoais do usuário, sob o risco de multa diária de R$ 100 mil.

Além disso, ele pediu que a ordem fosse cumprida em 48 horas e mantida sob sigilo absoluto. Constantino é alvo de inquéritos sobre desinformação no Brasil.

A defesa alega que, devido ao bloqueio do Rumble no Brasil desde fevereiro, a ordem se torna sem efeito prático. A petição ainda menciona que a medida viola o Stored Communications Act e ignora tratados internacionais sobre cooperação judicial.

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