Rumble e empresa de Trump pedem à Justiça dos EUA que Moraes compense prejuízos por suas decisões
Rumble e Truth Social apresentam novos pedidos em uma ação contra Alexandre de Moraes, alegando censura e pedindo danos compensatórios. A ação busca declarar as ordens do ministro inexequíveis nos Estados Unidos, afirmando que suas decisões ferem a liberdade de expressão.
Rumble e Truth Social processam o ministro Alexandre de Moraes, do STF, em um tribunal da Flórida, solicitando danos compensatórios e alegando censura.
A nova petição, apresentada em 6 de outubro, argumenta que as decisões de Moraes são "ordens da mordaça" e pede que a Justiça impeça que ele interfira na operação da plataforma.
Em fevereiro, as empresas já haviam questionado a legalidade das ordens de Moraes, que determinou o encerramento da conta do bolsonarista Allan dos Santos no Rumble. A decisão afetaria globalmente a plataforma.
Moraes suspendeu o Rumble em todo o Brasil e impôs uma multa de R$ 50 mil por dia por não cumprimento.
O advogado do Rumble, Martin De Luca, afirma que Moraes agiu ilegalmente ao enviar ordens por email.
As empresas alegam que as ações de Moraes interferem em suas operações e violam a Constituição americana sobre liberdade de expressão.
A AGU do Brasil acompanha o caso e avalia que a ação pode ser uma tentativa das empresas de embaraçar a Justiça brasileira.
Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, manifesta apoio às empresas, tweetando sobre os abusos de poder de Moraes.
O CEO do Rumble, Chris Pavlovski, provocou Moraes nas redes sociais, pedindo o retorno da plataforma ao Brasil.