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Roubos e furtos de alianças crescem 68% no 1º tri em SP

Aumento alarmante nos roubos de alianças em São Paulo reflete a alta valorização do ouro e resulta em episódios de violência. Medidas estão sendo tomadas pela Polícia Civil para recuperar itens e identificar vítimas.

São Paulo registra aumento de roubos de alianças

Entre janeiro e março de 2025, o Estado de São Paulo teve 1.981 casos de roubos e furtos de alianças e anéis, aumento de 68% em relação ao mesmo período de 2024, que teve 1.175 registros.

A média atual é de 22 anéis roubados diariamente, um a cada pouco mais de uma hora. A capital paulista concentra 56% das ocorrências, liderando a lista de cidades mais afetadas.

Entre as 10 cidades com mais casos, 7 estão na região metropolitana: Santo André, Osasco, Taboão da Serra, Embu das Artes, Guarulhos, São Bernardo do Campo e Diadema.

Este crescimento é impulsionado pela valorização do ouro, que atingiu US$ 3.500 por onça em abril de 2025. A alta demanda e a instabilidade econômica contribuem para esse cenário.

Casos de violência associados a esses roubos têm sido registrados. Exemplos incluem:

  • Uma médica agredida durante um assalto em fevereiro;
  • Um agente da CET baleado em março;
  • Um arquiteto que faleceu ao tentar impedir um roubo em abril.

Dos casos registrados, 9 em cada 10 ocorreram em vias públicas, com 1.779 ocorrências nesse contexto. As residências e estacionamentos somaram 90 e 20 registros, respectivamente.

O horário com mais ocorrências é a manhã, com 680 casos, seguido pela tarde (600), madrugada (484) e noite (482).

Os números da SSP referem-se a boletins de ocorrência, e o número real de itens roubados pode ser maior.

A Polícia Civil está buscando vítimas para devolver joias recuperadas. O Deic possui 12 itens apreendidos durante a Operação Ouro Reverso, aguardando reconhecimento.

A devolução das joias é fundamental para a polícia comprovar a origem ilícita e prosseguir com as investigações.

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