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Rompimento entre investidores e governos dos EUA e do Brasil suga capital da bolsa

Investidores enfrentam desconfiança em relação ao governo após desavenças fiscais e propostas polêmicas. Apesar disso, a Petrobras surge como um alicerce para o índice Ibovespa, que apresenta leve alta nesta quinta-feira.

Clima tenso entre investidores e governo brasileiro nesta quinta-feira (12), Dia dos Namorados, em meio a manobras no Planalto.

Em um ano, a relação já estava frágil e agora perdeu o pouco apoio que ainda existia. O fluxo de dinheiro dos investidores brasileiros na bolsa se reduziu, enquanto o foco de Wall Street agora está em seus próprios problemas.

No início do ano, o volume de negociação do Ibovespa caiu para R$ 13,9 bilhões, abaixo da média diária de R$ 16,5 bilhões.

A Petrobras, impulsionada por manobras do ministro Fernando Haddad para negociar dividendos extraordinários, ajudou a recuperar o índice, que fechou em 0,5% de ganho, atingindo 137.800 pontos.

Desde segunda-feira, o Ibovespa subiu 1,25% e, no mês de junho, está 0,56% positivo. No acumulado do ano, os ganhos chegam a 14,56%.

Entretanto, investidores estão machucados pela quebra da confiança, especialmente após mudanças na meta fiscal e propostas de alterações na tributação. Eles sentem-se "escolhidos para o sacrifício".

No exterior, a situação é tensa, com a Casa Branca negociando acordos tarifários com a China e Donald Trump enfrentando novos conflitos.

O dólar comercial permaneceu estável em R$ 5,54, com alta de 0,07%. Nesta semana, caiu 0,5%, e no mês já cedeu 3%.

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