Robô humanoide sai dos laboratórios e começa a chegar ao chão de fábrica: veja como funciona

Robôs Humanoides em Ascensão

Robôs humanoides, feitos à imagem e semelhança de humanos, têm braços articulados, mãos manipuladoras e sensores para entender o ambiente. Essas máquinas, impulsionadas por inteligência artificial (IA), estão começando a ser testadas em montadoras como Mercedes-Benz e BMW, além de centros de distribuição da Amazon.

O mercado deve atingir US$ 38 bilhões até 2035, com custos reduzindo de US$ 50 mil a US$ 250 mil para US$ 30 mil a US$ 150 mil por unidade.

A professora Esther Colombini destaca que o formato humano é funcional, permitindo a introdução em ambientes projetados para humanos. Avanços na IA melhoraram a capacidade dos robôs de reconhecer objetos e realizar tarefas complexas.

Um exemplo é o Apollo, da Apptronik, que transporta peças em uma linha de montagem. Outras montadoras, como a BMW e Tesla, também investem em robôs humanoides.

• Amazon: Testando o robô Digit, que otimiza movimentos em galpões.
• Agility Robotics: Diretor destaca evolução coletiva da frota de robôs.

A consultora Andréa Janer aponta que humanoides poderão atuar em tarefas domésticas com a chamada “IA corporificada”. A startup norueguesa 1X começará testes de seu robô Neo Gamma para tarefas domésticas.

No entanto, a tecnologia ainda enfrenta desafios de segurança e ética, segundo Colombini.

A China reconhece a liderança nesse campo, com 73% das empresas em desenvolvimento de robôs humanoides localizadas na Ásia e 56% na China. O governo chinês lançou um plano para massificar a produção de humanoides até 2023.

As máquinas podem se tornar acessíveis a US$ 30 mil até 2030, um avanço significativo na tecnologia robótica.