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Rivalidade regional com Juscelino pesou para líder do União Brasil rejeitar ministério

Decisão de Pedro Lucas Fernandes de não assumir o ministério reflete tensões internas no União Brasil e rivalidades regionais. O cálculo político envolve preocupações com comparação desfavorável à gestão anterior e a necessidade de estabilizar a bancada na Câmara.

Pedro Lucas Fernandes, líder do União Brasil na Câmara, rejeitou convite de Lula para assumir o Ministério das Comunicações.

A decisão foi influenciada por um cálculo político regional.

Aliados afirmam que ele não queria ser comparado a Juscelino Filho, ex-ministro sob investigação da PGR por desvio de emendas. A rivalidade entre os dois no Maranhão seria um fator complicador.

Além disso, Pedro Lucas teria menos tempo no cargo, com menos de um ano até a descompatibilização para a corrida eleitoral em abril de 2026.

A equipe do ministério foi nomeada por Juscelino e diversos programas já foram implementados.

O nome de Pedro Lucas foi inicialmente anunciado pela ministra Gleisi Hoffmann, mas ele deixou claro a Lula que precisava pacificar a bancada.

Ao recusar o cargo, especialistas perceberam que sua saída da liderança provocaria uma “disputa fraticida” por sua sucessão em um partido já dividido.

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