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Risco de um novo “momento Lehman” assombra o mundo

Trump recua em decisões econômicas para evitar crises financeiras, visando restaurar a confiança nos mercados. A crescente desvalorização do dólar e o aumento dos rendimentos dos títulos da dívida sinalizam um momento crítico para a economia norte-americana e global.

Donald Trump demonstrou habilidade em evitar crises financeiras com três recuos significativos nos últimos 15 dias.

As reações dos mercados financeiros, após anúncios de tarifas de importação e embates com Jerome Powell, do Fed, indicaram perda de confiança na economia dos EUA.

As ondas de venda de títulos do Tesouro e a desvalorização do dólar levantaram preocupações sobre calotes na dívida americana, forçando Trump a reavaliar suas decisões.

Esses recuos têm funcionado como um "resgate do mercado", prevenindo uma crise econômica semelhante à de março de 2020, quando o Fed injetou bilhões em apoio econômico.

Desde o início do mandato de Trump, o dólar desvalorizou 10%, refletindo a falta de confiança na gestão econômica. Ao mesmo tempo, os rendimentos dos títulos de 10 anos aumentaram, sinalizando que os investidores estão descartando títulos.

A situação de dólar em baixa e rendimento em alta é alarmante e incomum, principalmente em uma economia avançada como a dos EUA.

Com um mercado de títulos da dívida de US$ 30 trilhões, que possui uma grande fatia em mãos de investidores estrangeiros, a perda de confiança pode ser explosiva e potencialmente lembrar a quebra do Lehman Brothers em 2008.

Trump pode recuar para estabilizar a política econômica, mas a incerteza sobre um novo "momento Lehman" deixa o mundo em alerta.

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