Ricos investem em ETFs e ações mais conservadoras; veja papéis e fundos favoritos

Investidores ricos diversificam suas carteiras, aumentando a alocação em renda variável e ativos de maior risco, apesar da alta da Selic. Pesquisa revela que a preferência por ETFs e ações conservadoras se mantém, evidenciando um movimento estratégico em meio às incertezas do mercado.

Bolsa brasileira se destaca em meio a incertezas: O Ibovespa acumula alta de cerca de 16% no ano, mesmo com a Selic em 14,75% ao ano, a maior desde 2006.

Investidores cautelosos: Apesar da Selic alta, os investidores estão cada vez mais abertos à renda variável, mantendo cerca de metade de suas carteiras em investimentos conservadores.

Os ricos alocam quase 50% de suas carteiras em renda fixa.
A exposição à renda variável aumentou de 7,58% para 7,87% entre março e abril.
Ativos “outros”, como criptomoedas, também cresceram de 4,23% para 4,65%.
A alocação em fundos multimercados caiu de 28,92% para 28,44%.
Renda fixa diminuiu, mas ainda representa 48,35% da carteira.
Previdência subiu de 8,73% para 8,80%.
Fundos imobiliários subiram de 1,84% para 1,89%.

Ativos favoritos: A lista dos ativos preferidos pelos investidores de alta renda é dominada por ETFs e ações conservadoras, refletindo uma estratégia de diversificação.

Top 5 ativos em abril:
- B5P211 - ETF de renda fixa.
- DIVO11 - ETF que replica o Índice Dividendos.
- IVVB11 - ETF do S&P 500.
- GOLD11 - ETF que acompanha o índice de ouro.
- Ações do Banco do Brasil, Petrobras e Itaúsa.
Setores de energia e commodities são considerados conservadores.
As ações do Magazine Luiza aparecem em décimo lugar.

Contexto setorial: O setor bancário e as exportadoras de commodities atraem investidores por sua eficiência e resiliência em momentos de crise.