Richard Feynman: o gênio da física quântica que desfilou no Carnaval

Richard Feynman, físico renomado e vencedor do Prêmio Nobel em 1965, acreditava que não era necessário ser um gênio para obter essa honraria.

Ele se descrevia como alguém com QI de 125, que se destacou pelo interesse diversificado e dedicação à física quântica.

Em seu livro “Só Pode Ser Brincadeira, Sr. Feynman!”, relançado no Brasil, ele compartilha aventuras que revelam sua personalidade peculiar, apesar de frequentemente não ser o mais inteligente da sala. Entre esses momentos, destaca-se sua primeira apresentação pública, onde estava ao lado de figuras como Albert Einstein.

Desde jovem, Feynman construía laboratórios caseiros e consertava rádios durante a Grande Depressão. Ele frequentemente se viu em situações que evidenciavam seu brilho, mesmo que se considerasse apenas “respeitável”.

O valor de sua obra não se limita à biografia; Feynman oferece lições de vida sobre curiosidade e persistência, ao mesmo tempo em que relata experiências que mudaram sua perspectiva.

Com um espírito brincalhão, Feynman aborda dilemas éticos, como seu trabalho no desenvolvimento da bomba atômica, mostrando-se ciente dos impactos de suas ações.

Feynman nutriu uma paixão pelo Brasil, onde passou um ano e participou de desfiles de Carnaval. No entanto, criticou a forma como a ciência era ensinada no país, enfatizando a necessidade de conectar teoria e prática.

Ele era conhecido por sua desconfiança em relação a autoridades, o que lhe rendeu reconhecimento por sua abordagem direta com figuras como Niels Bohr.

Feynman, com sua energia e curiosidade, continua a inspirar, provando que o sucesso pode vir da diversão e da disposição para aprender.