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Revolut investe US$ 1,1 bilhão na França como aposta em nova fronteira de expansão

Revolut investirá em expansão na França com novo escritório e pedido de licença bancária. A fintech planeja contratar 200 funcionários nos próximos três anos para atender a crescente base de usuários no país.

Revolut, o maior banco digital da Europa, planeja investir € 1 bilhão (US$ 1,1 bilhão) na França e solicitar uma licença bancária local.

Durante a cúpula "Choose France", organizada pelo presidente Emmanuel Macron, a fintech anunciou que estabeleceu sua nova sede na Europa Ocidental em Paris, prometendo trazer o investimento ao longo de três anos e contratar pelo menos 200 trabalhadores.

A Revolut está em processo de solicitação da licença ao órgão regulador francês, a Autoridade de Supervisão Prudencial e Resolução (ACPR), que exige melhor supervisão devido à grande base de clientes na França.

Atualmente, a empresa conta com cerca de 300 funcionários e 5 milhões de clientes na França, seu maior mercado na UE, com planos de atingir 10 milhões de usuários até 2026 e dobrar esse número até 2030.

Fundada em 2015 e avaliada em aproximadamente US$ 45 bilhões, a Revolut registrou £ 3,1 bilhões (US$ 4,1 bilhões) em receita no último ano, apesar da falta de licenças bancárias até o momento.

A companhia possui uma licença restrita no Reino Unido e atualmente busca novas licenças em várias regiões, com 10 pedidos pendentes globalmente, incluindo uma recente licença da Índia.

Além disso, a Revolut planeja lançar seu banco no México em breve.

A nova licença na França se somaria à licença já existente da empresa na Lituânia, reiterando a importância de Vilnius como base para sua expansão na Europa.

Londres continuará sendo a sede global da Revolut, mas os executivos destacam que as regulamentações tornaram a cidade menos competitiva, favorecendo uma possível listagem em Nova York.

A Revolut cresce rapidamente na Europa, especialmente no sul e nos países nórdicos, além de explorar oportunidades na Ásia-Pacífico e no Oriente Médio.

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