Revolução digital brasileira
A digitalização e o surgimento dos bancos digitais estão mudando o panorama financeiro no Brasil. O crescimento do uso do Pix e a atualização regulatória reforçam a inclusão e a competitividade no setor.
Evolução do sistema bancário no Brasil está sendo moldada por uma revolução digital, transformando o acesso e uso de serviços financeiros.
A digitalização acelerada, juntamente com inovações tecnológicas e mudanças regulatórias, tem impulsionado a inclusão financeira e facilitado o dia a dia de milhões.
Bancos digitais são protagonistas, oferecendo uma experiência bancária 100% on-line, sem agências físicas. Essa abordagem reduz custos operacionais e amplia o acesso a serviços financeiros em áreas antes desatendidas.
Com aplicativos intuitivos, esses bancos permitem abertura de conta rápida, pagamentos, empréstimos e investimentos via celular.
Outro marco crucial é o Pix, sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central em 2020, que permite transferências em tempo real, sem tarifas para pessoas físicas. A Confederação Nacional do Comércio apoiou sua adoção, destacando a agilidade oferecida nas transações comerciais.
Os impactos são visíveis nas estatísticas: segundo o IBGE, o número de brasileiros acessando serviços bancários digitais cresceu de 97,1 milhões em 2022 para 119,6 milhões em 2024, representando 71,2% da população acima de 10 anos que utiliza a internet.
O ambiente regulatório também evoluiu. O CMN atualizou as normas para instituições financeiras não bancárias, incluindo disposições sobre moedas digitais. Isso aumenta a segurança jurídica e promove o desenvolvimento de soluções financeiras digitais no Brasil.
Essa convergência entre tecnologia, regulamentação e crescimento da demanda reflete uma transformação profunda no sistema financeiro. Com a democratização do acesso a serviços bancários digitais, há mais competitividade, inovação e inclusão financeira, impulsionando o Brasil rumo a um futuro mais ágil, acessível e seguro.