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Reviravolta de Trump em relação à Rússia é totalmente cínica, mas bem-vinda

Reviravolta na posição de Trump sobre a Ucrânia gera expectativa, mas incertezas sobre a credibilidade das ameaças permanecem. Embora a assistência militar possa ajudar, a falta de um compromisso sólido levanta dúvidas sobre a eficácia das novas medidas.

Reviravolta de Trump sobre a Ucrânia: O presidente Donald Trump mudou de opinião várias vezes nos últimos seis meses. Ele afirmou que poderia encerrar a guerra em 24 horas, mas também ameaçou cortar fornecimento de armas à Ucrânia.

Após uma reunião com a Otan em 14 de julho, Trump demonstrou novo apoio à Ucrânia. Ele expressou estar “decepcionado” com Putin, que não atendeu seus apelos pela paz, e deu um ultimato de 50 dias para que a Rússia finalize os combates, sob pena de punições econômicas, como tarifas sobre qualquer país que comprar produtos russos.

A nova posição dos EUA inclui retomar o fornecimento de armas à Ucrânia, mas com uma alteração: Trump sugere que os aliados europeus comprem e doem armas. A Alemanha já sinalizou a compra de baterias Patriot.

Contudo, a inconstância de Trump levanta dúvidas sobre a confiabilidade das promessas. Ele relativizou sua postura, afirmando que não está “do lado de ninguém” e não endossou os ataques da Ucrânia na Rússia.

Os desafios persistem: os gargalos de produção podem atrasar o envio de armas, e a eficácia das tarifas de Trump é questionável. Apesar disso, o apoio militar, como o sistema Patriot, é vital para a Ucrânia defender suas cidades de ataques aéreos.

Por fim, a posição da Europa é crucial; sua riqueza pode conter a Rússia. Embora Trump continue a mudar de opinião, sua nova postura pode dar tempo à Ucrânia para se defender e aumentar sua estratégia militar.

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